O corpo humano pode ser comparado a uma criança mimada, aquela que deseja ter todas as suas vontades satisfeitas e, mesmo que isso ocorra, ela ainda é irritadiça, preguiçosa e indolente. Assim é o ser humano, assim é o corpo humano.
Quanto mais come, mais letárgico fica; quanto mais dorme, mais sono tem; e assim por diante.
Trata-se da primeira consequência do pecado original, da mãe de todas as doenças: a filáucia, que pode ser definida como o amor de si contra si e cujo lema é “foge da dor, busca o prazer”.
Esse lema está muito presente na sociedade moderna, que incentiva a busca desenfreada pelo prazer, pela satisfação de todos os desejos, representado pela “liberdade”. Enquanto isso, o ser humano se torna cada vez mais vazio e menos resistente à dor. Não suporta ser contrariado e se desestrutura quando perde algo ou alguém. Pudera, não foi ensinado a isso, não exercitou a moderação, não praticou a ascese e a disciplina.
No tempo da Quaresma, a Igreja ensina e estimula o católico a praticar o jejum, a oração e a esmola.
Essas três formas de penitência são um remédio para o combate das doenças espirituais, sendo que:
– O jejum auxilia no combate à gula,
– A oração no combate ao orgulho e à soberba,
– E a esmola no combate à avareza.
São exercícios que, se feitos com seriedade, têm a capacidade de arrancar o cristão católico das garras do relativismo que domina o mundo atualmente.
Fonte: padrepauloricardo.org
Penitência
Penitência são atos como: jejuns, vigílias, peregrinações que os fiéis — ou a Igreja — oferecem a Deus, ao Pai Criador, como provas de que estão arrependidos dos seus pecados; praticados dentre os diversos ramos do cristianismo — de diferentes formas — com a finalidade de expiação dos pecados; tendo o significado de um sacrifício pessoal do fiel, pagando um pecado cometido, ou agradecendo uma graça recebida.
A penitência pode assumir variadas formas, nomeadamente a reparação proporcional do mal feito, a perseverança na oração e na prática das boas obras, a leitura e a meditação de passagens da Bíblia, a vigília, a auto-flagelação, o jejum e a esmola.
Antigamente, acreditavam que, com flagelações no próprio corpo, a alma seria libertada. Essa atitude demonstrava que a alma era mais importante do que o corpo humano.
Também chamado de confissão, é o sacramento pelo qual o fiel se reconcilia com Deus, obtendo o perdão pelos seus pecados. Primeiro ele deve fazer um exame de consciência, arrepender-se, e depois confessar-se.
No caso da Igreja Católica a confissão é feita a um padre que, segundo a Igreja, tem o poder de perdoar em nome de Deus; por fim, cumprir a penitência que lhe é dada, assumindo o propósito de não mais pecar.
Fonte: pt.wikipedia.org
Saiba mais: Penitência – Catecismo da Igreja Católica…
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