Semana da Família: De 11 a 17 de Agosto

A Cura da Família Cristã.

Querida por Deus desde a criação da humanidade, a família foi, como todas as outras realidades humanas, ferida pelo pecado original, mas encontra sua restauração e santificação em Cristo Jesus.

Que esta certeza seja para você motivo de louvor, confiança e entrega a Ele, da sua e de todas as famílias do mundo, pois “alguém pagou o preço do vosso resgate”.

Em 1994, o Papa João Paulo II presenteou o mundo com uma belíssima Carta dirigida às famílias, na qual fala que a família é uma via única e irrepetível na vida de cada ser humano:

“Com efeito, normalmente ele vem ao mundo no seio de uma família, podendo-se dizer que a ela deve o próprio fato de existir como homem. Quando falta a família logo à chegada da pessoa ao mundo, acaba por criar-se uma inquietante e dolorosa carência que pesará depois sobre toda a vida.”

“A Igreja une-se com afetuosa solicitude a quantos vivem tais situações, porque está bem ciente do papel fundamental que a família é chamada a desempenhar. Ela sabe, ainda, que normalmente o homem sai da família para realizar, por sua vez num novo núcleo familiar, a própria vocação de vida.

Mesmo quando opta por ficar sozinho, a família permanece, por assim dizer, o seu horizonte existencial, como aquela comunidade fundamental onde se radica toda a rede das suas relações sociais, desde as mais imediatas e próximas até às mais distantes”.

Na mesma Carta, ele diz também que: “O mistério divino da Encarnação do Verbo está, pois, em estreita relação com a família humana. Não apenas com uma – a de Nazaré -, mas de certa forma com cada família”.

Portanto, aproveitando a grande graça deste Jubileu, coloquemos diante do Cristo Encarnado a nossa família e todas as famílias do mundo, para que Ele possa realizar nelas as maravilhas que Ele preparou. Que tal fazer isto agora?

Nas Sagradas Escrituras podemos encontrar a origem da famílias, com suas bênçãos, dores e a belíssima obra que Deus realizou nelas através de Seu Filho Jesus. Fazendo uma leitura orante das histórias das famílias bíblicas, cada um de nós pode situar a própria realidade familiar, abrindo o coração para a ação de Deus nela.

No relato da Criação lemos que Deus abençoou o primeiro casal criado chamando-os a serem fecundos e a dominarem a terra. Trazendo à sua oração a lembrança de toda a sua família, você pode rezar com esta Palavra até mesmo por seus antepassados dos quais nunca ouviu falar, tomando posse, como membro de sua família, desta Palavra de bênção e chamado divino. Este também pode ser o momento de agradecer a Deus pela família na qual você foi gerado(a).

Alguns de nós ainda não aceitamos o fato de ter nascido em determinada família, por termos passado por determinados desgostos, provações ou separações. Você pode colocar diante de Deus todas estas situações que não compreende e nem precisa compreender, pois o amor gratuito com que Deus nos criou supera toda lógica humana.

Conta-se que, no momento da sua morte, Santa Clara agradeceu muito especialmente a Deus por ter sido criada, e esta gratidão toca muitos corações até hoje, pois o milagre da vida criada dura para sempre e supera toda as outras realidades dolorosas, até mesmo a morte. Agradeça a Deus por sua vida, pois isto é imprescindível, para sermos membros felizes de famílias felizes.

No Livro do Gênesis podemos ler ainda que o pecado abalou as relações familiares e isto pode nos fazer refletir o quanto esta realidade pode se repetir continuamente em nossas famílias: as acusações, invejas, assassinato, traição e ressentimentos que lemos nas histórias do Antigo Testamento ainda acontecem entre pais, irmãos, filhos e parentes, apesar de Deus ter imediatamente prometido que a descendência da mulher haveria de obter a vitória sobre o tentador e cumprido sua promessa (Cf Gn 3,15).

Sabemos que Deus cumpriu sua promessa em Cristo, que nasceu numa família materialmente pobre e socialmente insignificante, mas profundamente feliz, porque inteiramente consagrada a Deus.

Este Mistério ultrapassa todo raciocínio humano que busca no ter, no prazer e no poder as condições para se constituir uma família feliz. Talvez seja por isto que as desgraças tem se repetido para tantos, como se Ele não tivesse realizado sua promessa. Como penetrar neste mistério?

No Evangelho segundo Lucas, lemos que a família de Jesus acolheu seu nascimento num estábulo, recebeu pobres pastores e reis para adorá-lo, mas em seguida teve que fugir para preservar a vida dele. Mas eram felizes, imensamente mais felizes do que qualquer família da terra, porque o Rei do Universo estava concretamente no meio deles.

Você pode colocar diante de Deus toda a sua família: pais, avós, irmãos, cônjuges, filhos e netos, se os tiver, mesmo os que já morreram e os que ainda devem vir ao mundo, pois como ensina nosso querido Papa “a família é comunidade de gerações”.

Coloque todos os seus parentes na sua oração, e Cristo no centro de todos. Não exclua um sequer, porque a lógica divina diz que “há mais alegria em dar do que em receber”. Dentro da lógica divina, perdoe, peça perdão, peça cura, libertação, bênçãos de Salvação e santificação para sua família. Sobretudo, peça que Cristo tome o governo dela.

Diz João Paulo II, na sua Carta às Famílias, que Cristo revelou a verdade eterna sobre a família com a sua presença nas núpcias de Caná, com o sacrifício da Cruz e com os Sacramentos da Igreja. Cristo está presente nas alegrias e nas aflições das famílias que o têm como centro e se entregam como Ele se entregou.

Ele está presente no amor que se manifesta como dom de si: dom do amor conjugal, do amor paterno e materno, do amor fraterno, do amor filial que cada um pode ofertar ao outro até o sacrifício de si.

Isto significa que a família só encontra verdadeiramente a felicidade, quando nela há quem esteja disposto a “dar e receber aquilo que não se pode comprar nem vender, mas apenas livre e reciprocamente oferecer”. Você estaria disposto (a) a ser aquele (a) que se oferece por inteiro a Deus pelos seus? Isto pode acontecer das mais diversas formas, e quem decide é o Senhor…

“A família se acha no centro do grande combate entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, entre o amor e quanto a este se opõe. À família está confiado o dever de lutar sobretudo para libertar as forças do bem, cuja fonte se encontra em Cristo Redentor do homem” e resistir à tentação do “pai da mentira“, escolhendo sempre o poder e a sabedoria da Cruz, ao invés das estradas largas e aparentemente agradáveis que dia-a-dia lhe são oferecidas.

Se você puder, reúna agora a sua família ou se una a um dos seus membros para rezarem juntos e concretamente escutarem a vontade de Deus para vocês. E seja qual for a inspiração que escutarem de Deus saiba que, cabe a você, que O escutou primeiro, começar a realizar à vontade divina.

E termine sua oração com uma fervorosa intercessão por todas as famílias do mundo, às quais estamos unidas pelo mistério da comunhão dos santos. Reze, principalmente, pela santificação das famílias, antes de orar por qualquer outra necessidade, porque “àqueles que buscam em primeiro lugar o Reino de Deus, tudo o mais lhes será dado por acréscimo” (Mt 6,33).

Fonte : Comunidade Católica Shalom

O Valor do Matrimônio

JESUS confirmou a união, criando o Sacramento do Matrimônio:

“De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, que o homem não separe o que DEUS uniu”. (Mt 19, 6)

É imensa a quantidade de graças que o ESPÍRITO SANTO derrama sobre as pessoas, através do Sacramento do Matrimônio, as quais têm como primordial objetivo a conversão do coração e a santificação de todos, fazendo com que sejam verdadeiros santos, conforme a vontade suprema do CRIADOR:

“Sede santos, porque EU, vosso DEUS, sou Santo”. (Lv 19, 2)

Como consequência de uma observação mais minuciosa, vemos que o Casamento Religioso é mesmo “Indissolúvel” por decreto e determinação Divina (que o homem não separe o que DEUS uniu); e também, que pelas graças do Sacramento, o homem e a mulher não são mais duas pessoas distintas, mas se unem formando “Um Único Ser” (se tornam uma única carne).

Esta realidade é um convite ao homem e a mulher à exercitarem com as graças do Matrimônio, um Amor sério e dedicado, cultivando o diálogo franco e honesto, a fidelidade, a responsabilidade conjugal, a compreensão mútua, a renúncia em favor do outro e se mantendo unidos na oração, no sofrimento e na alegria, como providências inteligentes e corretas para alcançarem a felicidade.

Fonte: Internet

“Abençoa Senhor, as Famílias. Amém!”

“Abençoa Senhor, a minha também!”