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São Luís Gonzaga: Padroeiro da Juventude

São Luis Gonzaga Festa: 21 de Junho
São Luís Gonzaga (1568 – 1591)

“…Porém é um só e o mesmo espírito quem faz tudo isso. Ele dá um Dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer”. (1 Cor. 12, 11)

A vida de nosso jovem

O dia 09 de março amanhece cheio de expectativa no Castelo de Castiglione, a nobre Laura Gonzaga está para dar a luz ao primogênito de seus 8 filhos.
Os trabalhados de parto estavam difíceis e todos lá temiam pela vida da mãe e da criança.

Foi então que, por inspiração Divina, Dona Laura fez uma promessa a Nossa Senhora de Loreto, de consagrar-lhe esse primeiro filho e de levá-lo em peregrinação ao seu Santuário, tão logo ambos se recuperassem.

Imediatamente o menino nasceu, e com grande alegria. Puseram-lhe o nome de Luís, Luís de Gonzaga.

O recém-nascido haveria de ser a maior glória da dinastia dos Gonzaga, uma das mais ilustres de toda a Itália. Seu pai, Fernando Gonzaga, era Marquês de Castiglione e príncipe do Sacro Império.

Desde muito pequeno, Luis gostava de ouvir falar de Deus; da mãe herdara a piedade e as virtudes cristãs e do pai o espírito determinado e corajoso dos militares.

Aos 5 anos, o pequeno nobre, recebe de presente de seu pai, uma pequena armadura, elmo espadinha e um pequeno arcabuz de verdade; assim fardado foi levado para o acampamento e para revista das tropas.

Luís gostava de estar junto das tropas, imitava seus gestos e muitas vezes até os palavrões, sem saber o que significavam. Foi então que seu tutor chamou sua atenção dizendo que aquela não era linguagem de lábios limpos e puros.

Luis comoveu-se as lagrimas e por toda a sua vida dizia que aquele episódio marcou a sua conversão, tinha somente 5 anos.

A partir dos 7 anos, despertou de maneira mais intensa o interesse pela vida de oração e pela vida espiritual. Em seu coração nutria um grande amor pela Santíssima Virgem Maria e para ela dispensava longas e carinhosas manifestações de sua devoção.

Apesar dos fortes apelos da sociedade e das outras crianças da época, que sonhavam com as glórias das conquistas militares e das honras da nobreza, o pequeno Luis cada dia crescia nas virtudes cristãs.

Aos 9 anos de idade consagrou sua vida a Virgem Maria, fazendo voto de castidade perpétua, muito embora sem o conhecimento de seus pais.

Quando tinha 10 anos, durante uma das viagens de seus pais, recebeu, no castelo, o então cardeal-arcebispo de Milão, São Carlos Borromeu. Este ficou encantado com a pureza e santidade, tendo declarado: “Que jamais encontrara jovem que, em tal idade, atingisse tão elevada perfeição”.

O próprio cardeal administrou-lhe a primeira comunhão, aconselhando-o a pratica da comunhão freqüente e a leitura do catecismo romano.

Luis crescia em idade e sabedoria diante de Deus e dos homens, a meditação continua tornou-se hábito constante a ponto de um de seus criados afirmar:

“Todos seus pensamentos estavam fixos em Deus. Fugia dos jogos, dos espetáculos e das festas. Se dizíamos algum palavrão, logo chamava-nos e repreendia-nos com toda caridade”.

Viveu em plena época do renascimento, estudou as línguas clássicas, chegando a escrever latim em sua essência. Foi em latim que fez o discurso de saudação ao monarca espanhol Felipe II quando da sua vitória sobre Portugal.
No ano de 1581, com 13 anos, foi levado pelo pai para a Espanha, onde reinava Felipe II. Ele foi para lá para ser pajem dos infantes daquele país.

Aos 16 anos, sentindo no coração imenso desejo de viver totalmente sua vocação dedicada a Deus e ao próximo, apresenta ao marquês, seu pai, suas intenções, que com grande dificuldade deu o seu sim, pois Luis representava a garantia de sucessão!

No dia 1º de novembro de 1585, aos 17 anos, diante dos pais e parentes mais próximos, Luis renunciou aos direitos de primogênito, aos bens e aos títulos em favor de seu irmão Rodolfo.

A companhia de Jesus (Jesuítas)

O jovem Luís apresentou-se ao superior da companhia de Jesus, em Roma, tendo 18 anos incompletos. Foi aceito como noviço, e como tal, mostrou-se espiritualmente preparado para vida sacerdotal e religiosa.

Para ele era sempre uma alegria poder ajudar na cozinha e na limpeza da casa. Visitava doentes e encarcerados. Não tinha vergonha de percorrer as ruas de Roma para esmolar, com um saco as costas, o que era necessário para a comunidade.

Dedicava-se de corpo e alma à contemplação da vida de Cristo, principalmente a Paixão e Morte de Jesus.

Cultivava grande devoção a Virgem Maria, ao Santíssimo Sacramento e ao seu Anjo da Guarda, em todas as ocasiões, mantinha uma profunda intimidade com Deus, meditava por horas seguidas, a Paixão de Jesus e para todos dizia:

“Aquele que não é homem de oração não chegara jamais a um ato grande de santidade nem jamais triunfará sobre si mesmo…”.

A Morte

Tendo recebido a noticia do falecimento de seu pai, Luis teve que ir a Castiglione para resolver a discórdia surgida entre seu irmão Rodolfo e o tio por causa da herança e de terras. Graças a sua intervenção as duas partes entraram em acordo e fizeram as pazes.

Ao voltar a Roma, no entanto, teve que enfrentar a situação difícil que a população estava vivendo. Era o ano de 1591, e uma terrível epidemia espalhou-se pela cidade vitimando centenas de pessoas. Luís empregava seu tempo para tratar os doentes, visitando-os nas casas e ajudando-os a chegarem aos hospitais.

Seu zelo era incomparável e incansável era em querer salvar a todos, tanto das enfermidades do corpo como da alma. Luis Gonzaga era um exemplo edificante para todos: superiores, colegas, parentes, amigos e principalmente para o povo sofrido e marginalizado da época.

Carregava os doentes nas costas, apesar de seu corpo magro e frágil. Acabou sendo vitimado do contágio da epidemia e ao adoecer, teve o carinho e o cuidado dos irmãos Jesuítas que se revezavam em atendê-lo, pois para todos, o jovem Luis era um santo já em vida.

Luis Gonzaga faleceu santamente no dia 21 de junho de 1591, com apenas 23 anos de idade. Seu exemplo e testemunho marcaram gerações de jovens; e no ano de 1926, o Papa Pio XI o proclamou:

“Celeste Patrono da Juventude”.


OREMOS:


São Luis GonzagaSão Luis Gonzaga, que vivestes um amor tão intenso a Deus e um amor tão dedicado ao próximo, que não vos importastes de carregar os doentes encontrados pelo caminho, ajudai-nos a viver nossa vocação!

Vossa pureza seja estímulo para que os jovens, mergulhados num mundo de violência e de malícia, possam se manter afastados dos vícios e saibam valorizar a juventude como tempo privilegiado da vida.

Animai-nos sempre com vosso exemplo e com vossa intercessão!

Amém!


São Luís Gonzaga, rogai por nós e em especial, por todos os jovens!

Fonte: marcioreiser.blogspot.com.br

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Informação

Publicado às 20 de junho de 2014 por em Religião e marcado , , .

Papa Emérito Bento XVI: Muito Obrigado!!!

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“Combateu o bom combate, guardou a fé e partiu para receber a coroa da Glória.”...


Dízimo: “Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades”…
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Enviai Senhor operários para a Vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários.

Enviai Senhor operários para a Vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários.

Mas tu, vem e segue-Me! (Oração pelas vocações...)

Nossa Senhora, Rainha das Famílias, rogai por nós! Tudo com Jesus e nada sem Maria!

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