“Bendita és tu, Maria! Hoje, Jesus ressuscitado acolhe a sua mãe na glória do céu… Hoje, Jesus vivo, glorificado à direita do Pai, põe sobre a cabeça da sua mãe a coroa de doze estrelas”… (dehonianos.org)
Concebida sem pecado, Maria recebeu a recompensa por todo o bem que fez neste mundo! Ela, a serva fiel, que se entregou a Deus de corpo e alma para gerar o Salvador; ela que, no silêncio tudo guardou no coração sem jamais questionar a vontade do Pai, mereceu um privilégio que não foi concedido a nenhum ser humano: foi elevada aos céus pelos anjos, em corpo e alma. Cremos com a Igreja nessa verdade que foi proclamada como dogma de fé pelo Papa Pio XII, durante o ano santo de 1950; Maria não precisou aguardar, como as outras criaturas, o fim dos tempos para obter também a ressurreição corpórea.
A elevação gloriosa de Maria aos céus é celebrada em toda a Igreja no dia 15 de agosto. Ela foi totalmente assumida por Deus e colocada na glória celeste. (No Brasil, 15 de agosto não é mais dia santo de guarda. Por determinação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e autorização da Santa Sé, a solenidade é celebrada no domingo depois do dia 15 de agosto, caso o dia 15 não caia em domingo).
Deus realiza grandes coisas na vida de Nossa Senhora, fazendo-a acompanhar o Filho nos caminhos da ressurreição. É sempre bom lembrar: Maria Santíssima, Assunta ao céu, é a mesma mulher humilde e servidora, que viveu em total sintonia com o projeto do Reino.
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A proclamação do dogma da Assunção não é tão antiga. No entanto, desde os tempos apostólicos essa verdade já era aceita pelos cristãos, Em Portugal, no século XIV, um grande acontecimento veio aumentar a devoção popular a Nossa Senhora da Assunção.
Na véspera da festa de Assunção de 1385, os castelhanos, dispostos a tomar o poder, invadiram Portugal para não permitir que o Mestre de Avis, o futuro D. João I, sucedesse ao rei Dom Fernando, que morrera prematuramente sem deixar herdeiro masculino direto. O poderoso reino de Castela, disposto a arrebatar a coroa lusa, já havia atravessado a fronteira, quando Dom João I, com o apoio de todos os portugueses, recorreu à proteção da Virgem Maria, prometendo construir um grande templo se os lusitanos fossem vitoriosos. Os rogos foram atendidos. Portugal foi salva. Dom João I, num gesto de gratidão, ordenou que todas as catedrais do reino fossem consagradas à Senhora da Assunção, mandando também construir o famoso convento da Batalha.
O culto da Virgem da Assunção transpôs os mares e foi implantado no Brasil, onde inúmeras paróquias adotaram-na como patrona, especialmente a matriz de Cabo Frio e a catedral de Mariana.
A igreja de Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio está situada em frente à atual Praça Porto Rocha, no centro da cidade. Construída em 1615, em estilo jesuítico, possui altares barrocos. No altar-mor está a imagem da padroeira, esculpida em madeira, e na mesma data da construção da Igreja. Possui duas capelas: uma com a imagem de Nosso Senhor Morto e outra com a imagem de Nossa Senhora de Assunção. Esta imagem substituiu a Virgem Aparecida, considerada milagrosa e roubada há alguns anos. Destacam-se ainda as telas dos evangelistas João, Marcos, Mateus e Lucas, no teto sobre o altar-mor. Foi reformada em 1731.
A catedral de Mariana foi dedicada à Virgem da Assunção logo após a criação do bispado, em 1745, pelo papa Bento XIV. Em estilo barroco jesuítico é uma das mais ricas e importantes igrejas mineiras. Nela trabalharam Manuel Francisco Lisboa, pai do Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde, famoso pintor, ao qual se atribui o painel da padroeira.
A capital do Ceará, a bela Fortaleza, tem também sua antiga igreja de Nossa Senhora da Assunção. Sobre o altar-mor da Matriz aparece uma pintura de Maria elevada ao céu, cercada de anjos.
Nossa Senhora da Assunção é a mesma Nossa Senhora da Glória. A iconografia, porém, é diferente.
Fonte: www.a12.com
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
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