Por: Padre Paulo Ricardo
O mês de outubro começa e termina com dois personagens históricos que falavam muito em misericórdia: Santa Teresinha e Martinho Lutero.
O dia 1.º de outubro é a memória litúrgica da Santa de Lisieux. O dia 31 de outubro é o dia da revolta protestante. Mas terminam aqui as semelhanças.
Assim como os dois se encontram nos extremos de um mês, encontram-se também nos extremos de duas visões da misericórdia divina completamente incompatíveis.
Para Santa Teresinha, a misericórdia divina se manifesta na pequena via — caminho extraordinário pelo qual todos podemos ser santos e oferecer a Deus o amor que ele merece.
A misericórdia de Lutero, ao contrário, é uma falsificação: devemos nos contentar com a vida de pecado e egoísmo, para depois entrar no céu camuflados pela fé. (…)
Padre Paulo Ricardo nos alerta para o esquecimento da doutrina do Concílio Vaticano II de que todos somos chamados à santidade.
Não há misericórdia alguma em dizer que os pecadores devem se contentar em passar a vida no egoísmo, rolando na lama do pecado. Isto não é misericórdia! É pusilanimidade e desespero.
Fonte: Padre Paulo Ricardo – Publicado em 10 de out de 2017 (YouTube)
Os vídeos,principalmente de Pe. Ricardo,me ajudam muito,pois são profundos e kerigmáticos..
Gosto muito de vídeos que têm publicado.