ÁUDIO DA PALESTRA – 11º PLANO PASTORAL 2013-2016
Agradecemos ao nosso Pároco Pe. Edmilson pela palestra proferida em nossa Comunidade, que nos foi bastante esclarecedora e motivadora.
Que Deus o abençoe!
TESTEMUNHA DE JESUS CRISTO NA CIDADE
“Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com Ele e a partir d´Ele mergulhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária. …”(DGAE 2011-2015, n.4).
“Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade.
Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa Missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição” (Evangelii Nuntiandi, n.14).
“Na paróquia torna-se presente e se realiza a tríplice missão de Cristo – O Anúncio da Boa Nova, a Santificação da Humanidade e o Serviço Pastoral. Que é a razão de ser da vida e da ação de toda a Igreja e também de cada paróquia.
O QUE NOS DIZ A PALAVRA SOBRE O TESTEMUNHAR?
“Eu tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, pois mostram que o Pai me enviou”(Jo 5,36).
“Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (At 4,33).
“Por isso, quero exortar-te a reavivar o carisma que Deus te concedeu pela imposição de minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de força, de amor e de moderação. Portanto, não te envergonhes de testemunhar a favor de nosso Senhor, nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro; mas, sustentado pela força de Deus, sofre comigo pelo evangelho” (2Tm 1,6-8).
“Portanto, com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a leva à perfeição” (Hb 12, 1-2).
As Primeiras Comunidades
Chegou-nos pela Tradição viva da Igreja que os pagãos, nos inícios do cristianismo, se convertiam ao ver o testemunho dos cristãos, quando comentavam:
“Vejam como eles se amam”. Foi o testemunho do amor, conforme o relato dos Atos dos Apóstolos (cap. 2 e 4) que provocou a conversão dos pagãos.
O Papa PAULO VI, na Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi” (1975) nos confirma:
“O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres, ou então se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas”.
Que Maria, a Estrela da Nova Evangelização interceda a Deus por nós e nos sustente em nossa Missão!
UMA HISTÓRIA VERÍDICA
Palavra de Deus debaixo da areia
Quando o Bispo Van Thuan era seminarista menor, um sacerdote fez-lhe compreender a importância de ter sempre consigo o Evangelho… O jovem clérigo começou a lê-lo todos os dias, aprendendo longos trechos de cor….
Nos anos de sua prisão, desejava tê-lo consigo para que fosse “lâmpada para seus passos” e “luz para seu caminho”. Não podendo, tentou escrevê-lo de memória… Com folhas que recebia dos guardas para responder às perguntas que lhe faziam, conseguia separar sempre algumas para si, escrevendo assim 300 passagens do Evangelho que lembrava de cor.
A Palavra de Deus, assim reconstruída, foi a minha agenda quotidiana, o meu cofre precioso do qual tirar alimento e força…
A Palavra de Deus reconstruída
Na prisão de Phu-Khanh havia outros cristãos, isolados nas celas ou aprisionados em pequenos grupos. Quando os guardas foram conquistados pela sua gentileza, o Bispo (Van Thuan) conseguiu fazer chegar até àqueles cristãos as suas páginas do Evangelho. Lembra: “Começaram a dividir aquelas páginas em pequenas folhas, distribuí-las entre eles e aprendê-las de cor.
Como o chão era de terra e areia, quando percebiam os passos dos guardas, escondiam a Palavra de Deus debaixo de um punhado de terra e areia. De noite, na escuridão total, cada um recitava, em turnos, as palavras que tinha aprendido.
Era impressionante e comovente ouvir na escuridão e no silêncio a Palavra de Deus, o “Evangelho vivo” recitado com toda a força da alma; ouvir a “oração sacerdotal” de Jesus na última ceia, ouvir as palavras escassas e vivas que narravam a sua paixão e a sua ressurreição. Os não cristãos ouviam com respeito e admiração o que chamavam “as palavras sagradas”.
VEJA TAMBÉM:
– 11º Plano Pastoral da Arquidiocese de São Paulo.pdf
– Programa: Discípulos e Missionários, com Dom Odilo Scherer
Fontes: 11º Plano Pastoral da Arquidiocese de São Paulo e ssccbsp.org
Comentários