Padroeira Santa Rosa de Lima

"A cruz é a escada para o céu…" Festa: 23 de Agosto

Amor à Vida?

Amor a Vida?Novela Pró-aborto

(Assistam as novelas (…) e ajudem o inferno a destruir as famílias)

Merchandising pró-aborto na novela “Amor à Vida”, mente, mistifica, doutrina e demoniza a religião. É um atentado ao bom senso, aos fatos e à educação dos telespectadores. Em uma palavra: vergonhoso!

Estava programada para esta quinta (22/08/2013) uma manifestação de militantes de esquerda no Congresso Nacional em defesa do controle da mídia. Nem sei se aconteceu.

Acompanhei depois o julgamento do mensalão, fiquei estudando o caso da saúde, li sobre as barbaridades na Síria e deixei de lado os pterodáctilos. Escrevi no começo da tarde um post a respeito. Perguntei, então, por que as esquerdas querem tanto controlar essa tal mídia se controlada ela já está. E citei o caso (…) (desta emissora). Indaguei se havia como a emissora ser mais de esquerda — em qualquer área que se escolha, incluindo as novelas.

Vi há pouco uma cena chocante de “Amor à Vida”. Está inaugurado o merchandising militante pró-aborto. Nunca houve antes nada parecido. Como há no enredo um hospital, lugar preferencial paras as maldades de Félix, o vilão que caiu no gosto popular, eis que, do nada, chega uma paciente com hemorragia. Mobiliza-se o socorro de emergência. Um médico então diz: “Eu não posso atender!”.

A equipe tenta salvar a moça, mas em vão. Ela morre. E começa a discurseira. O médico mais velho diz que ela fez um aborto ilegal, que o procedimento foi malfeito e que a mulher morreu por isso. Vai mais longe: “Infelizmente, essa é uma das principais causas da morte de mulheres no Brasil”. É mentira! É mentira escandalosa! Já chego lá.

A enfermeira, com o cadáver ainda à sua frente, quentinho, dispara: “Morte de mulheres pobres, né? Porque as ricas fazem aborto em segurança” (se a fala não é exata, tratou-se de algo ainda mais primitivo). Foi mais longe, dizendo que essas mulheres também são vítimas da miséria e da ignorância. Ainda era pouco. O médico mais velho vai, então, procurar o outro, que havia dito que não poderia fazer o atendimento.

— Por que você não quis atender a paciente?
— Porque ela fez aborto. Isso é contra as leis divinas.
O chefe lhe dá uma carraspana. O rapaz, então, reproduzindo uma caricatura do discurso religioso, emenda:
— Me recuso a atender uma pecadora!
— Você está fora do corpo de residentes deste hospital!

Vergonha

Fiquei com vergonha de assistir à cena. As peças didáticas de Padre Anchieta para convencer os índios de que sua cultura original estava cheia de demônios eram mais complexas, mais sofisticadas, com mais nuances. Estou lendo “Sussurros”, de Orlando Figes, sobre a vida cotidiana na URSS de Stálin. O didatismo brucutu dos comunas, nas escolas, contra os reacionários, era mais sutil e nuançado. Prometi a mim mesmo que não vejo a novela nunca mais, nem excepcionalmente, como hoje.

Como vocês sabem, de hábito, estou trabalhando a essa hora. E nunca mais verei não porque ofenda as minhas convicções, mas porque ofende a minha inteligência. O merchandising social — a morte de fetos se insere nessa categoria? — tem um compromisso com a verdade.

Principal causa de mortes?

Eu não sei, ou sei, por que os abortistas precisam mentir tanto. Qual é o problema dessa gente com os fatos e os fetos? Até outro dia, os mentirosos contumazes diziam que 200 mil mulheres morriam, por ano, vítimas de aborto. Eleonora Menicucci, a abortista e ex-aborteira que é ministra das Mulheres, chegou a levar esses números a uma reunião da ONU. Em fevereiro de 2012, fiz uma conta com os dados disponíveis, todos oficiais.

Acompanhem:

Em 2010, o Censo do IBGE passou a investigar a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras no domicílio pesquisado.

ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418 mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois, 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres.

Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele número? Segundo o Mapa da Violência, dos 49.932 homicídios havidos no país em 2010, 4.273 eram mulheres.

Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil — 123.643 mulheres. Em seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em 2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros — 6.496 eram mulheres. As doenças do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros — 41.214 mulheres. As infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa.

Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar. Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as causas).

Chegamos a este número: 185.999!!! Já começou a faltar mulher.

Ora, para que pudessem morrer 200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva — entre 15 e 49 anos. É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso:

Total de mortes de mulheres – 443.166
Idosas mortas – 194.549
Meninas mortas com menos de um ano – 15.067
Sobram – 233.550

Dessas, segundo os delirantes de então, 200 mil teriam morrido em decorrência do aborto — e necessariamente na faixa dos 15 aos 49 anos!!!

Cessou a mentira…

Quando desmoralizei, COM NÚMEROS OFICIAIS, a mentira das 200 mil mortes, essa bobagem parou de ser veiculada no país.

O doutor que disse aquela besteira na novela, fosse de verdade, seria um mentiroso, um mistificador, um vigarista. Vejam acima as principais causas da morte de mulheres no Brasil, ricas ou pobres. Se a enfermeira histérica faz seu trabalho tão bem quanto pensa, coitados dos pacientes!

Os números reais

O número de mortes maternas, no Brasil, está abaixo de 2.000 por ano! Atenção! Estou me referindo à morte de mulheres em decorrência da gravidez. O aborto, segundo dados do DataSUS, corresponde a 5% dessas mortes, entenderam? Ocorre que esse número inclui tanto o aborto espontâneo como o provocado. Assim:

a: o aborto não é a principal causa da morte de mulheres;
b: o aborto não é nem mesmo a principal causa de morte materna.

Não gosto de merchandising, de nenhuma natureza, comercial, social ou, como é o caso, ideológico. Repugna-me a ideia de que se deve pegar o telespectador distraído para, então, “pimba!”. Sabem por que jamais defenderia a sua proibição? Porque a engenharia legal para isso resultaria, com certeza, em algo ainda pior. Então que permaneça o mal menor — mas que chamo de “mal” ainda assim.

Demonização da religião

Aquele médico que se negou a atender a paciente que chegou morrendo, exibido na novela, não existe. Criou-se uma caricatura para, no fundo, demonizar o discurso religioso.

Os índios caracterizados como diabos nas peças de Anchieta, no século XVI, eram personagens mais complexas e verossímeis.

Imaginem se alguém formado em medicina se referiria a uma paciente terminal como “pecadora”; se diria a seu chefe que o aborto atenta “contra as leis divinas”. Usa-se, então, o discurso ridículo de um médico para ridicularizar os que se opõem ao aborto por motivos religiosos, o que é um direito num país em que há liberdade de crença.

Há um outro nível de falsificação nessa história. Existem médicos às pencas que são agnósticos, mas que se recusam a praticar o aborto mesmo nos casos em que ele é legalmente permitido. O Código de Ética Médica lhes assegura o direito de alegar objeção de consciência. Nesse caso, sua obrigação é informar a paciente dos seus direitos e encaminhá-la para um colega.

“E no caso de não haver quem faça, num rincão do Brasil qualquer?” Assegurado um direito a ser conferido pelo poder público, o estado tem a obrigação de prover os meios. Que se crie, sei lá, uma central nacional, com um número de telefone, para ocorrências dessa natureza e garantia de atendimento.

Uma coisa é certa: obrigar um médico a fazer um procedimento que viola a sua consciência seria um absurdo. Mas há uma pressão nesse sentido. Que eu saiba, nem os cubanos poderão se encarregar da tarefa… A novela entrou de forma grosseira nessa questão.

“Amor à Vida” faz proselitismo em favor da adoção de crianças por gays e levou ao ar, nesta quinta, essa cena patética, mentirosa e patrulheira, sobre aborto.

No (…) (programa de Reportamgem dessa emissora), a gente aprendeu que só uma família deve ser chata: a que tem papai e mamãe. Dia desses, um programa discutia a descriminação das drogas na base de quatro (a favor) a um (contra). Certamente não reproduz os percentuais que estão na sociedade.

E os pterodáctilos ainda querem fazer o controle social da mídia, muito especialmente (…) (desta emissora), acusando-a, imaginem só!, de ser conservadora, reacionária. Pois é! Com todo o suposto conservadorismo e reacionarismo, um “médico” foi demitido. Deus nos livre da versão progressista. O coitado teria sido fuzilado em nome do povo e da vida.

Pode não parecer, eu sei, mas o que se viu em “Amor à Vida” foi uma manifestação absurda de intolerância. Intolerância com a divergência (os que se opõem ao aborto — e que, curiosamente, são maioria absoluta no Brasil) e intolerância com a religião, reduzida a uma patética caricatura. Deus nos livre da intolerância dos tolerantes! Sabem ser obscurantistas em nome das luzes.

Finalmente

A militância pró-aborto não tente tomar de assalto a área de comentários. Será inútil. E não porque eu me oponha à descriminação, mas porque este texto não propõe um debate de mérito. Admito, sim, uma contestação: quero que provem que os dados com os quais trabalho são falsos. Mas têm de provar. Não basta apenas repudiá-los porque eles desmontam as teses pró-aborto. Eu estou é contestando uma mentira transmitida a milhões de brasileiros.

CORREÇÃO

Um colega da VEJA.com me alertou — e, depois, constatei que leitores já haviam me advertido nos comentários — que, em vez de “Amor à Vida”, chamei a novela das 21h de “Páginas da Vida”. Já fiz a correção. Não era telespectador habitual do que nunca mais verei nem ocasionalmente. E, fico sabendo, já houve uma com aquele nome, o que pode explicar a confusão. Mas também pode ser algum mecanismo de resistência que disparei sem querer. Talvez tenha me negado a aceitar que uma novela chamada “Amor à Vida” faça um proselitismo tão furioso e desinformado em favor do aborto…

Por Reinaldo Azevedo
Texto publicado originalmente às 23h50 desta quinta (22/08/2013)


Observação (do autor da página fonte):

Penso que não precisaria mentir aos amigos leitores, mas por incrível que possa parecer, eu que não assisto nenhuma novela, por acaso passei em frente da TV, quando ninguém assistia e estava ligada (…) (nesta emissora), exatamente no momento em que o personagem dono do Hospital de uma forma indireta dizia ser contra o aborto por que era crime.

Eu dei uns passos adiante, parei e voltei atrás para escutar melhor – porque me veio assim na mente: meu Deus, (…) (esta emissora) de converteu! – e então quando meditei melhor percebi a tremenda farsa que estava por trás das palavras do infeliz ator: elas conduziram exatamente para a tremenda farsa das mulheres que morrem por causa do “aborto inseguro”, como se houvesse segurança em qualquer lugar do Universo, para quem comete este crime.

Então pensei assim: serei somente eu neste país a perceber o ardil destes filhos dos demônios? Será que este povo sacripanta não percebe o quanto mal esta fábrica de estrume causa nas famílias, na juventude, na infância?

Quando é que este povo vai de uma vez por todas boicotar (…) (esta emissora) e toda e qualquer outra Rede de TV, que veicule programas deste teor?

Porque se todos desligassem o aparelho, em poucas semanas eles pediriam pinico. Seus patrocinadores sumiriam, e seu espantoso gasto em promover a agenda do inferno e as novelas de satanás seria reduzido a zero, imediatamente.

De fato, se veicular uma estatística mentirosa que propaga 200 mil mortes de mulheres por complicações do aborto, quando não passaram de 100, se isso não coisa de demônios, de quem seria? E quantas destas ainda morreram exatamente em clínicas de “aborto seguro”?

Óbvio que tudo isso é tem um sentido de destruir a família. Outra coisa que observei é quanto ao ator que faz o papel de vilão. Sua cara é a mesma de Lúcifer, eles não poderiam arrumar alguém melhor para fazer tal papel, além do que mostrar o quanto são “bonzinhos” aqueles pares que fazem os mesmos trejeitos e esgares.

E eu disse para mim mesmo: nem todo o dinheiro do mundo me faria sujeitar a um papel odioso destes! E pensei mais: se eu tivesse um filho ator, e lhe fosse oferecido tal imundícia, preferiria vê-lo morto. Vai, pois, um abismo entre os que pensam desta forma, e aqueles que idolatram um monstrinho de tal quilate. Ele causa tão mal às famílias e a sociedade, que mesmo apenas representando um papel, coloca sua alma em risco de perda eterna.

Assim, vemos milhões de famílias sendo destruídas pelo divórcio, pela rebeldia dos filhos, pela incúria dos pais que já não percebem a diferença entre bem e mal antes aceitam este como fosse um bem. E assim, são incapazes de combater esta podridão, que é exatamente a causa número um desta ruína. Acaso não está no Apocalipse que a besta criaria uma imagem de si mesma para ser adorada?

Acaso não adoram o demônio, aqueles que mamam neste manancial de esterco? Como podem reclamar que as coisas vão mal em suas casas, em suas famílias, se sentam-se confortavelmente em poltronas alisando cães e gatos enquanto se deliciam em ver os caudais de lama entrando em suas casas?

Por acaso junto com eles não entram os demônios da intriga, do adultério, da mentira, das tramas, das trapaças, dos escândalos, dos gritos e brigas, da confusão, da devassidão e da maldade, do ficar sem compromisso, da inveja, e neste caso principalmente o ÓDIO, que estampa viscoso na face do ator vilão?

Simples de entender, e vai aviso para quem não quer ver nem ouvir: se imaginam que Deus está satisfeito com este estado de coisas e com este caminho de destruição de seus filhos, se pensam que Ele está parado, e nada faz, que aguardem mais um pouco, só mais um pouco. A Ira Santa e Justa de Deus apenas aguarda até que se esgote o estoque de maldade do inferno e que o mundo esteja mergulhado em tal abismo, que nenhuma alma viva não esteja a clamar por misericórdia.

Então o Braço do Eterno desabará sobre este planeta e duvido que se achará na superfície da terra qualquer vestígio das novelas (…) (desta emissora), e dos locais onde elas são criadas. E sim, também dos que que as escrevem, e dos que, por dinheiro imundo, aceitam os papéis que produzem a ruína das almas e as levam à eterna perdição.

Ai de quem lucra com a ruína das preciosas almas! Ai dos donos das redes de TV, se não se converterem em tempo! Criadores do escândalo, antes não tivessem nascido, assim diz a Escritura!

Aarão

Fonte: recadosaarao.nom.br

Um comentário em “Amor à Vida?

  1. Tammy
    5 de novembro de 2013

    As novelas atuais estão cada vez mais corrompendo a sociedade! Corrompendo a mente de todas as pessoas que as assistem, e assim causando discórdia entre as famílias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Informação

Publicado em 28 de agosto de 2013 por em Religião.

Papa Emérito Bento XVI: Muito Obrigado!!!

Papa Emérito Bento XVI: Muito Obrigado!

“Combateu o bom combate, guardou a fé e partiu para receber a coroa da Glória.”...


Dízimo: “Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades”…
Um ato de amor: "Dar a Deus o que é de Deus!"

Enviai Senhor operários para a Vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários.

Enviai Senhor operários para a Vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários.

Mas tu, vem e segue-Me! (Oração pelas vocações...)

Nossa Senhora, Rainha das Famílias, rogai por nós! Tudo com Jesus e nada sem Maria!

Nossa Senhora, Rainha das Famílias, rogai por nós!

Jesus, Maria e José, a nossa Família Vossa é!