ROSA – JOVEM E SANTA
Rosa foi uma jovem bonita que percorreu o caminho de santidade, mas não deixou de ser mulher. A graça de Deus não destrói a natureza humana na vida dos santos.
Ela tinha uma formosura admirável, embora fosse de família humilde, “foi pretendida por jovens distintos” da sociedade de sua época.
Renunciou a inúmeras propostas de casamentos e de vida fácil, dizendo: “O prazer e a felicidade que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto” (a glória de Deus).
Aos doze anos, para não ser motivo de tentações, Rosa cortou seus longos e belos cabelos, e passou a cobrir o rosto constantemente com um véu.
Era mulher honesta, cheia de pudor e modesta, em sua palavra e em sua postura. Rosa foi obediente e submissa, mas não foi ingênua, não se deixou modelar por qualquer coisa.
Embora jovial e alegre, sua vocação foi o silêncio contemplativo. Ficava sem dormir, mas não ficava sem orar a Deus, passava noites e parte dos dias em adoração.
Construiu no jardim de sua casa um oratório pequeno, onde recolhia grande parte de seu tempo. Seu alimento foi a Eucaristia e a Palavra de Deus. Viveu a presença de Deus e sabia de cor o Evangelho.
Rosa foi radicalmente sincera com sua família e com seus confessores. Embora não tenha cursado teologia, tinha uma espiritualidade profunda e alguns de seus confessores terminaram confessados ou aconselhados por ela.
Possuía clareza sobre o critério do Amor, dizia: “Devemos buscar a Deus e somente a Ele, não por causa de seus consolos”.
Rosa exerceu a caridade em serviço e ajuda aos mais necessitados. Viveu a paixão do Senhor em seus próprios sacrifícios com austeridade. Fez sua a dor dos marginalizados. A compaixão foi sua paixão.
Compreendeu que a felicidade nasce de dentro e consiste mais em dar do que receber. Por isso consagrou sua vida a Deus e ao próximo.
Segue algumas questões para refletirmos:
Por: Pe. José Teles de Deus, sdc
Muito atual, Padre estas reflexões tem que ser semanal! Parabéns!