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O Papa

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O PapaO que é um Papa?

Papa é o título dado ao Bispo e Patriarca de Roma, supremo líder espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana, e chefe do Estado da Cidade do Vaticano.

O primeiro Papa foi São Pedro, a quem Jesus Cristo disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja. A ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus, 16, 13-20).

Como Pedro terminou seus dias em Roma, no seio da Igreja Romana, dando aí o seu supremo testemunho de amor a Nosso Senhor, derramando seu sangue por Cristo, os Bispos de Roma são sucessores de Pedro. Como Pedro, a missão deles é sempre recordar, custodiar e proclamar a experiência fundamental da nossa fé: Jesus morto e ressuscitado é o Cristo, o Filho do Deus vivo, o Salvador!
O Papa é, então, Sucessor de Pedro como Bispo da Arquidiocese de Roma.

O Sumo Pontífice exerce também um poder político como Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, donde detém os poderes legislativo, executivo e judicial. Nos dias de hoje, o papel político do Papa traduz-se no exercício de um cargo cerimonial, religioso e diplomático de grande importância, pois, ao mesmo tempo em que é soberano do menor país do mundo, também é líder de uma religião com bilhões de seguidores.

Vale lembrar que ninguém se faz Papa, não existe “candidatos” eleitos em votação democrática. É Deus quem o escolhe para colocá-lo à frente de Sua Igreja por meio de um Conclave (votação secreta dos cardeais com menos de 80 anos). O cargo é vitalício, e na história da Igreja, apenas quatro Pontífices renunciaram à Cátedra de Pedro. Bento XVI entra para a história como o 5º a renunciar como Bispo de Roma

O Papa, junto com seus sucessores, os bispos, são o fundamento visível da unidade da Igreja Católica. É ele quem deve confirmar os irmãos na fé, com espírito de serviço e caridade, pois esta foi a missão confiada a ele pelo próprio Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas” (João 21, 17).

O Papa dispõe, para os católicos, de autoridade religiosa em matéria de fé e moral. É igualmente quem aprova e, geralmente, preside as cerimônias de beatificação ou canonização, assim como nomeia os cardeais. O Concílio do Vaticano I, de 1869-1870, definiu o dogma da “Infalibilidade Papal”, pelo qual os pronunciamentos oficiais do Papa, em unidade com o colégio universal dos bispos, a respeito da fé e moral não apresentam possibilidade de erro.

Seguir o Sumo Pontífice é a certeza de estar em comunhão plena com Cristo, por isso se diz que o Papa é fundamento visível da unidade.

Fonte: cancaonova.com


O Sucessor de São Pedro

O excelente Catecismo de São Pio X diz que o Papa “é o sucessor de São Pedro, porque São Pedro reuniu na sua pessoa a dignidade de Bispo de Roma e de chefe da Igreja e porque, por disposição divina, estabeleceu em Roma a sua sede, e aí morreu. Por isso quem é eleito Bispo de Roma, é também herdeiro de toda a sua autoridade” (n. 192).

Quando Jesus Cristo fundou a Sua Igreja, ele deixou ao encargo dos apóstolos a continuidade de sua missão nesta terra, mas deu a Pedro um ministério especial, concedeu-lhe a primazia entre os doze. Isto se depreende não só da análise histórica dos primeiros séculos da era cristã, mas de várias passagens da Escritura.

De fato, se é verdade que Cristo disse a seus discípulos: “tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu” (Mt 18, 18), também é verdade que só em Pedro afirmou que edificaria a Sua Igreja e só a ele entregou de modo particular “as chaves do Reino dos céus” (Mt 16, 19). E ainda depois de ter negado a Cristo por três vezes, o mesmo apóstolo recebeu novamente do Ressuscitado a missão de apascentar as Suas ovelhas (cf. Jo 21, 17).

Se não é possível negar a preferência de Jesus pelo apóstolo Pedro, tampouco é possível negar que este, tendo viajado para vários lugares para pregar o Evangelho, veio a ser martirizado em Roma, onde estabeleceu a comunidade que “preside à caridade na observância da lei de Cristo e que leva o nome do Pai”, como escreveu Santo Inácio de Antioquia 01.

Em uma epístola enviada aos coríntios, Clemente, bispo de Roma, refere-se aos mártires Pedro e Paulo como “atletas que nos tocam de perto” 02, fazendo clara alusão ao seu martírio na cidade eterna. Outros documentos históricos que respaldam este fato estão citados na ótima “História Eclesiástica”, de Eusébio de Cesareia 03.

Em suma, tendo morrido Pedro, sucederam-no outros na cátedra de Roma: Lino, Anacleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto e, numa cadeia ininterrupta até os dias de hoje, Francisco. O Papa é sucessor direto do apóstolo Pedro e, mais que uma pessoa, representa um encargo, um múnus deixado pelo próprio Senhor.

É por este motivo que, diferentemente do que as pessoas e os meios de comunicação comumente pensam, um Papa não pode mudar o ensinamento constante e unânime do Magistério e da Tradição da Igreja. Sendo verdadeiro rei e detendo a missão de reger, santificar e governar todo o povo de Deus, ele exerce seu poder com autoridade, mas não de modo arbitrário.

O Santo Padre é, antes de qualquer coisa, servidor. É depositário de uma mensagem cujo conteúdo essencial não pode violar, sob o risco de que o próprio edifício da Igreja venha abaixo.

Um fato particularmente interessante da história da Igreja ilustra esta verdade. Chamado a defender a humanidade e divindade de nosso Senhor, o glorioso Papa São Leão Magno enviou uma carta doutrinal aos bispos reunidos no Concílio de Calcedônia, na qual defendeu de forma tão brilhante o depósito da fé, que todos ali reunidos exclamavam, em uníssono: “Pedro falou pela boca de Leão” 04.

Por este motivo, todos os fiéis católicos alegram-se ao ouvir a voz do Pontífice repetindo as doces verdades que Cristo nos veio revelar… É como se ecoasse nos séculos a voz de São Pedro confirmando a fé de seus irmãos (cf. Lc 22, 32).

Referências

Epístola aos Romanos | Ecclesia Una.
São Clemente Romano – Carta aos Coríntios.
Livro II, XXV – Da perseguição nos tempos de Nero, na qual Paulo e Pedro foram adornados com o martírio pela religião em Roma.
Audiência de 5 de março de 2008 do Papa Bento XVI.

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Enviai Senhor operários para a Vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários.

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